SIM, EU SOU INVENTADA !
sábado, 2 de setembro de 2023
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quarta-feira, 30 de agosto de 2023
E-book UM CASO SÉRIO concorrente ao Prêmio Kindle 2023 na Amazon - Cris Dakinis
https://www.amazon.com.br/gp/product/B0CGT9N7Z1/ref=dbs_a_def_awm_bibl_vppi_i1
sábado, 29 de julho de 2023
"Eu só queria um namorado", conto juvenil de Cris Dakinis, candidato ao "Prêmio conto inesquecível" - Amazon 2023
Poema "Verso e reverso", de Cris Dakinis, selecionado pelo Concurso da Editora Arte da Palavra - 2023
Verso e reverso
No meio do caminho
fui verso e reverso,
pedra angular e pedra tumular.
Fui dilema, problema e fadiga
dureza, cisco no olhar e aflição...
Mas também, no meio do caminho,
que Drummond não trilhou sozinho,
abrandei minha rigidez
e fui, ao menos uma vez,
algo plano, fui a esperança,
que o poeta revelou no atalho
sinuoso de sua pena,
fui inspiração, sua obra, sua lide,
fui, enfim, a rocha e o senão,
no vértice de sua criação.
Conto: "Campeão", de Cris Dakinis - Menção Honrosa no 6.o Concurso de Contos e Crônicas de Ourinhos / SP, 2023
Campeão
Simões não se cansava de admirar Campeão. Este é o boi mais bonito que existe! E
relembrava a infância, quando chegara com seus pais àquela cidade. Ele espiava
bois ao longe, em pasto alheio. Debaixo do céu azul e sem nuvens, o vento
sorrateiro lhe voava o chapéu e o pai ria. Bichos
bonitos aqueles, filho! Um dia teremos os nossos. O menino Simões ficava a
sonhar com o tal dia e calculava o espaço gramado ao redor da casa onde poderia
criar um boi só dele, de estimação, chegando até mesmo a escolher o nome do
animal com antecedência: Campeão. Talvez por relembrar conversas acerca dos
rodeios que ouvira ainda pequenino na pátria deixada além-mar; talvez porque
confundisse a rotina de um boi com a de um cavalo, sonhando com uma futura glória
nos páreos.
A esposa chamou-o para ajudar a servir o almoço
aos fregueses, despertando-o das antigas lembranças. No espaço avarandado,
todas as mesas ocupadas. Trabalhadores famintos aguardavam a vez. Eram três
horas seguidas em que ele e a patroa cuidavam
de atender, deitando e recolhendo pratos às mesas. E eram as horas mais quentes
do dia... O calor da cozinha se espalhava para a bancada de comida e para a
varanda; e o calor do sol da tarde adentrava a casa toda. Todos os dias iguais,
com exceção do domingo. A família cozinhando, lavando louça, fazendo o caixa,
servindo. E as mesas de refeição ocupadas, lado a lado, sorrindo-lhes com o
ganha-pão.
Junto com o boi Campeão, Simões adquiriu o
Choquito, outro boi, que não era elegante como Campeão, mas que lhe rendeu o
prazer do investimento, podendo, desta forma, chamá-los no plural de “bois”.
Seu pai, a este tempo, avançado em idade, admirava o filho a falar da rotina do
pasto, discutindo acerca de gado... Realmente,
dizia o pai, Campeão tem porte de artista,
é bem-apessoado, de pelo brilhante, um belo animal. Foi então que aconteceu
uma reviravolta de ordem econômica a Simões, comprometendo-lhe o capital. Ainda
bem que, àquela altura, ele já tinha o seu teto e comércio relativamente garantidos
para si e para a família, porém sentiu nos ombros o peso que o pai antes
conhecera na pátria lusa. Simões precisou levantar dinheiro extra para cumprir
compromissos. E o resgate disponível era vender um boi. Resolveu então vender o
Choquito.
Ainda cedo, céu azul e nenhuma nuvem. Um vento morno vinha da lagoa próxima, se bom
ou mau vento, Simões não sabia, mas avistou, enquanto cuidava do pasto, o
comprador que lhe fora indicado para negociar. O gajo chegou. Ficou a olhar o Choquito
por meio minuto. __ Quero o outro e pago
bem. A surpresa quase derrubou Simões. Como
assim, o outro? Por que não tivera a ideia de guardar o Campeão? Estava claro
que aquele boi ia chamar mais a atenção do comprador... Mas onde se poderia
esconder um animal tão grande? Tudo isso Simões se perguntou em silêncio.
Se a surpresa quase o derrubou, a responsabilidade o reergueu.
Depois que Campeão partiu, Simões era só
tristeza. Dava um dó tamanho vê-lo sem o Campeão. A esposa se afligia, o pai se
inquietava, os filhos se calavam... Na manhã do terceiro dia sem o boi, Simões
foi atrás do fazendeiro. Daria o Choquito
em troca e pagaria um valor adicional, mas traria o Campeão de volta. O
fazendeiro era um comerciante ocupado e não quis conversa de devolver boi. __ Que boi esse? Já foi para o abate! Não tem
mais nenhum boi teu aqui...
Ao longe, o céu azul, nenhuma nuvem. O vento
sobreveio ao chapéu, voando longe. Mais distante ficou a esperança de reaver o
boi Campeão. Por fim, Simões resolveu fazer novo acordo com o mercador: entregaria
o boi Choquito a ele e, se dentro de dois meses, Simões não pudesse dobrar o
valor de Campeão em dinheiro para lhe pagar, ele então entregaria os dois bois
ao negociante. Era uma insanidade,
cogitava Simões. O pai deixou-o resolver sozinho, não queria interferir. A
esposa olhava-o ansiosa. Todos em casa sabiam de uma coisa: ia faltar dinheiro
se Campeão voltasse. Irrecusável a proposta, no entanto, o comprador de Campeão
não o quis devolver, e por maldade, pura maldade __ para que avisou? __ Mandou
comunicar que o boi iria para o abate.
Simões ouvia o boi mugir toda vez que ali
chegava para tentar renegociar, e era bem possível que a sua imaginação o
iludisse, fazendo-o imaginar ouvir as lamúrias do boi. Porém Simões pressentia
que Campeão queria voltar para o pequeno e antigo pasto. E daí, ele decidiu-se
por um ato de loucura: foi ao banco mais próximo e levantou a quantia do boi a
juros altos, tomou do dinheiro vivo e voltou à fazenda do salafrário. Não ouviu
mugido dessa vez e o seu coração apertou.
O céu azul, sem nuvem nenhuma, um vento morno na tarde avançada soprou da lagoa enquanto Simões almoçava, quando ouviu a pequena neta indagar se era verdade que ele não comia carne de boi. Ele relembrou o amigo Campeão, a antiga precisão do dinheiro, o comprador que dificultou seu sossego, o adeus. E sua vista embaçou as lentes dos óculos, refletindo a paisagem cercada pela lagoa salgada próxima. Ele meio que sorriu à curiosa menina, apontando para a boca cheia de comida que o impedia de responder.
(Conto já classificado em terceiro lugar no Prêmio Mário Quintana / Sisejufe / RS)
segunda-feira, 17 de abril de 2023
Dia do Livro Infantil e Dia dos Povos Indígenas
18 de abril é o Dia do Livro Infantil e 19 de abril é o Dia dos Povos Indígenas. Escreva uma frase para este meu livro aqui na postagem nos dias 18 ou 19 para concorrer a um exemplar autografado. ;)
sexta-feira, 24 de março de 2023
Dia 15 de março é comemorado o dia do Caiçara, e a empresa SKI Banana do Caiçara, de Ubatuba, festejou com um poema meu.
Publicado.no Diário do Grande ABC - SP e Revista Cabeça Ativa, março de 2023. E a notícia de Cris Dakinis:
Três anos depois do início da pandemia em março de 2020, quando se deu a Feira do Livro Double em São Pedro da Aldeia. Relembrando encontro literário lindo
Dia produtivo na Feira de Livros de SPA, com a presença da Presidente da UBE-RJ Marcia Barroca, do presidente honorário Edir Meireles, de talentosos colegas de escrita e leitores de todas as idades. Além da organização impecável do stand da Secretaria de Cultura, coordenada pela querida e competente Rosângela Guimarães Rosangela Guimaraes Ribeiro.
Posse de Cris Dakinis como Acadêmica Correspondente da AFESMIL - ACADEMIA FEMININA SUL-MINEIRA DE LETRAS
Dia 08/03 ganhou mais um significado lindo para mim. Tomarei posse como Acadêmica Correspondente da ACADEMIA FEMININA SUL-MINEIRA DE LETRAS (AFESMIL), Poços de Caldas / MG. Muito honrada e grata, AFESMIL! E celebremos nosso dia da mulher.
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
Prêmio Off Flip 2022, meu poema Moinhos - Cris Dakinis
PRÊMIO OFF FLIP 2022 Poesia: meu poema Moinhos, vencedor do Prêmio Moutonnée 2021, também vencedor dentre os selecionados da antologia desta edição para a famosa Feira Literária de Paraty. Belíssima publicação com poetas maravilhosos!
Moinhos
Habito esperanças
enquanto derramo o leite
que jaz
na
farinha do trigo
e nas pás
pela massa que me cabe sovar
e salvar em plena quarentena.
Sou da
massa que mal desperta, e
diante de
mim, um cemitério que trabalhou noite e dia,
com as
espátulas dos coveiros a plantar cruzes.
Manaus,
caos, e cal...
O sal de nossas lágrimas órfãs,
rega sementes
de saudade.
Sentenças,
centenas de milhares,
o luto a
percorrer lares,
o pranto,
a prece, a perda,
e umbral,
gatilho do mal...
Mas a
esperança resiste,
sobrevive,
vacina, desarma,
lança do
bem dentre moinhos,
abranda a
dor, abre caminhos,
faz sorriso
contornar máscaras,
para a massa
respirar,
crescer e
crescer,
e por fim,
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
Premiação no Concurso Literário de Contos de Aparecida / SP - 2022
Belíssima a cerimônia de premiação (link da organização no You Tube) do Concurso de Contos, realizada pela Secretaria de Cultura de Aparecida /SP.
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
Menção Honrosa na categoria soneto, pela Academia Madureirense de Letras, 2022
É com imensa satisfação que recebo a notícia da classificação de meu "Soneto do poeta apaixonado" como Menção Honrosa da Academia Madureirense de Letras.
Soneto do poeta
apaixonado
Quando
o poeta pediu inspiração
Para
compor um soneto de amor
A
musa concedeu-lhe esse favor
Tocando
as cordas de seu coração
E
assim, o poeta cheio de paixão,
Em
cada verso conseguiu expor
Seus
sentimentos de prazer e dor
Que
lhe habitavam a alma e a razão
Rimou
em versos o estalar dos beijos
E
um universo de íntimos desejos
Que
um anjo arqueiro logo o invejou...
E
comparando sons de gozo aos sinos
Com
os seus sonetos reuniu destinos
Porque
esse poeta, sim, amou, amou...
terça-feira, 16 de agosto de 2022
Meu soneto "Vida e obra" contemplado no Prêmio Henrique José de Literatura 2022
Recebi a feliz notícia do terceiro lugar obtido por meu soneto "Vida e obra" no Prêmio Henrique José de Literatura. Link: https://iculturalbr.org.br/resultado/
Soneto:
Vida e obra
Toda vida faz um
livro, uma história,
A cada dia, um
novo desafio...
E tecemos...
Tecemos fio a fio
As tramas
publicadas na memória.
E as resenhas de
insucesso ou glória
Ensinam a superar
o fastio,
Reeditando um
capítulo vazio
Com páginas, capa
e dedicatória.
Por que desejar a
longevidade?
Se a obra-prima é
lavra de talento,
Nela se encontrará
a imortalidade...
Um livro se abre e
a vida se inicia,
Há linhas do
registro ao testamento
Eis a vida real,
eis a fantasia...
Cris Dakinis
(Terceiro lugar obtido no Prêmio Henrique José de Literatura, 2022)
quinta-feira, 23 de junho de 2022
"Soneto do Au-migo", de Cris Dakinis, declamado por Paulinha Azevedo


sexta-feira, 10 de junho de 2022
Publicação na coletânea de contos: "As Aparições de Nossa Senhora" - Cartola Editora
Acabo de receber a publicação do meu conto "Mãe e filho" na primorosa coletânea "As aparições de Nossa Senhora" da Editora Cartola. Tudo lindo!
quinta-feira, 9 de junho de 2022
Aniversário 14 anos da Revista Cabeça Ativa, Tema: Doces
Recebi o doce exemplar de aniversário da Revista Cabeça Ativa, da Editora Livros Costelas Felinas. Obrigada pela publicação de meu trabalho, bem acompanhada, sempre!
segunda-feira, 16 de maio de 2022
405 anos da Cidade São Pedro da Aldeia - Projeto "Declamação de Sonetos em Vídeo de Cris Dakinis"
Para comemorar o aniversário de nossa cidade, a Secretaria de Cultura do Estado do RJ me entrevistou e publicou esta matéria.






quarta-feira, 20 de abril de 2022
premiada no V Concurso Literário do Parque Arqueológico de São João Marcos
Acabo de saber que meu Conto "Aquae Vitae" foi premiado em segundo lugar no V Concurso Literário do Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos / RJ. Felicidade! A cerimônia de premiação será em agosto próximo. O tema foi a Proclamação da Independência há 200 anos, relacionada à cidade de São João Marcos.
terça-feira, 19 de abril de 2022
Amigurumi e "Soneto da Proteção" para Santo Expedito

Deixo aqui um salve ao dia 19/04.
domingo, 17 de abril de 2022
Lançamento do Livro Diário de Um Albanês, de Rodrigo Poeta
Lançamento do livro Diário de um Albanês, primeiro romance de Rodrigo Poeta. A noite de autógrafos deu-se na Casa de Charitas, Cabo Frio.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
Publicação no Jornal Letras Santiaguenses / RS - dezembro 2021
Agradeço ao amigo Auri Antônio Sudati e ao Jornal Letras Santiaguenses pela alegria de mais esta publicação. Minha crônica "A viagem" , premiada no Prêmio Mário Quintana - Sisejufe. / RS.