quinta-feira, 26 de outubro de 2023

E-book UM CASO SÉRIO, romance concorrendo ao Prêmio Kindle de Literatura 2023 na Amazon - Cris Dakinis

 



Meu primeiro romance eBook UM CASO SÉRIO, publicado na plataforma Amazon está concorrendo ao Prêmio Kindle de Literatura 2023. 📚

Este e-book está com amostra grátis disponível, mas também pode ser lido gratuitamente no Kindle Unlimited ou adquirido por R$ 4,96 na Amazon. 

Baixe o app kindle para ter uma leitura confortável na tela do celular ou use o seu dispositivo Kindle. Eu agradeço a leitura, o compartilhamento e a avaliação do livro desde já. ❤️

https://www.amazon.com.br/gp/product/B0CGT9N7Z1/ref=dbs_a_def_awm_bibl_vppi_i1

3º Sarau Literário do Colégio Estadual Dr. Feliciano Sodré, São Pedro da Aldeia / RJ - Cris Dakinis

 Participação a convite da Profa. Cleise Campos. Sorteio de exemplares do meu livro de poesia Adágio ensolarado. Outubro, 2023.






Poema com o tema café, selecionado para a Revista Cabeça Ativa da Editora Livros Costelas Felinas

 Magia Negra


Café é fetiche 
no balcão da padaria,
onde começa a orgia.
Após o almoço, depois do meio-dia,
cafeína do moço que quase dormia,
sem a negra magia.
Acompanhando a fatia
de broa em dia chuvoso,
no amargor do prazer
fumegante, me dá!
Café preto excitante,
com bolo de fubá.
Cheiroso, atraente, café é sexo quente,
gozado aos goles, minha gente!

@CrisDakinis

Foto: Elizabeth Franco


Mulher caiçara do mar à poesia - Mulherio das Letras 2023


 Coletânea lançada durante o VI Encontro Nacional do Mulherio das Letras, RJ.

Exposição Lítero-visual poética do 11º Festival Gastronômico de São Lourenço, MG / AFESMIL

 


Exposição Lítero-visual poética do 11º Festival Gastronômico de São Lourenço / MG, com as Acadêmicas da AFESMIL, ao longo do mês de setembro de 2023.

Meu poema "Baunilha" fazendo parte do cardápio poético da AFESMIL.







sábado, 21 de outubro de 2023

FLIC 2023 - FEIRA LITERÁRIA DE CABO FRIO

 Com a publicação do meu poema "Artista do amor"


Artista do amor


Nem tudo são flores,
há céu e chão,
fome e pão,
há “sim e não” nos caminhos dela...
E tantas as dores, os males no mundo...
Mas além surge um alguém
que faz sol e que dá flor,
que é mãe, artista do amor.
Ela recolhe a chuva densa
quando inunda nosso colo
e seca o sal desse solo,
tosa, livra-nos de espinhos,
e reconstrói todo o jardim.
Uma jardineira amiga,
feminina maga das cores,
que torna tudo novas flores,
a arte dela é assim:
é anjo, é canção, é querubim.

@Cris Dakinis

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

2º lugar na categoria estadual do Concurso Literário da Academia Madureirense de Letras 2023 - Cris Dakinis

 Conto premiado:

A testemunha

 

Aproximou-se da grade e olhou para fora. Sentia-se protegida ali, absurdamente livre. E ela novamente lembrou-se do papagaio...

Gaio era paciente. Luana fez um carinho na ave e estremeceu ao ouvir os chinelos do marido atravessando o corredor. Gilberto reclamou que a situação só piorava e resolveu sair, mas antes decidiu voltar para repetir o aviso: ela que se livrasse daquela ave o mais rápido ou ele o faria __ não queria mais aturar aporrinhações. Ameaça feita e refeita, o marido foi almoçar seu galeto com prato feito no bar da esquina, onde comeria sem esquentar os ânimos.

Luana alimentou a ave e foi recolher a roupa estendida a secar. Reparou a vizinha a olhá-la pelas frestas do portão lateral. Droga de condomínio que construíra aqueles muros com portão geminado! Daí, percebeu que a vizinha a observava com um sorriso estreito e insondável. E foi nesse momento que a dona fez propaganda de seus serviços de doceira. Encabulada, Luana agradeceu a oferta, desconfiada de que a vizinha certamente lhe oferecia doces porque lhe adivinhara a amargura diária.

 Ao abrir a gaveta dele para guardar as roupas, Luana viu a arma. Apanhou o revólver para ver se era de verdade. Era. Ela decidiu levar a arma para a cozinha, guardando-a debaixo dos panos de copa, frustrando qualquer ato de insanidade.

O marido chegou, seguiu para a cozinha, olhou-a e pediu um café. Depois, encarou-a com um ar desafiador e dispensou o café, rumando para o quarto. Luana ficou atenta e ouviu o ruído da gaveta do armário. Arrependeu-se de não ter dado conversa à vizinha, poderia ter aceitado uma prova de doce.  Gilberto certamente dera pela falta da arma... Ele seguiu para a cozinha e lá estava Luana.

Um tiro, outro e depois mais outro ecoaram largamente, além dos ladrilhos da copa, pelo condomínio inteiro.

Não atira. Não atira, mulher! O papagaio repetia o tempo inteiro: Não atira. Não atira, mulher! 

Luana aproximou-se da grade e olhou para fora. Sentia-se protegida ali, absurdamente livre, em sua cela novamente. E lembrou-se do papagaio... A testemunha.