sábado, 8 de setembro de 2012
Elipse
Segue
qual folha seca pelo vento
Sem
rumo ou meta, pensa no agora
Galga
desníveis pelo mundo afora
Vive
ilusão e arroubos do momento
Drummond
versou José no sofrimento
E
o tolo? Esse finge que lhe aflora
Um
fardo nobre, o lúgubre lamento
E
a fantasia de quem também chora
Mas
a verdade é que o mundo real
Não
presenteia o tolo em pantomima
E
descortina a farsa teatral...
Desentendendo
o que o mundo ensina
O
seu trajeto faz-se todo igual
E
a sua roda gira a mesma sina...
*Cris Dakinis
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