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Há muito, fazemos pouco de ti
Porque mãe
A Terra envolta
Que cede
Seu fruto
Seu tudo
Seu meio
A vida
Os seios nutrindo...
Há pouco, fazemos algo por ti
Porque mãe
A Terra de volta
Que sede
De fruto
De tudo
De meio
A vida?
Os seios secando...
Agora, fazemos poemas pra ti
Porque mãe
A Terra revolta
Que treme
Sem fruto
Sem nada
Sem meio
A vida?
Os seios aguando degelo...
É tempo de fazermos tudo por ti
Porque mãe
Idosa e febril
Calor imaternal
Da natureza morta
Reconstruirmos a fonte
Nosso eco de eras
A Terra dor?
Filhos desnaturados...
* Cris Dakinis