segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Seja bem-vindo, você está em CRISDAKINIS.COM

Instagram: @crisdakinis
e-mail: crisdakinis@gmail.com

Vencedora dos seguintes prêmios:

Prêmio Moutonnée de Literatura 2021
Prêmio UBE-RJ de Literatura Infantil - livro 2019
Prêmio Maria Mariá, Academia de Letras Maringá 2018 
Prêmio Escambanautas de micro contos IV ed., 2017
Prêmio Barueri de Literatura - Poesia 2015
Prêmio de Literatura Infantil do Paraná / Ponta Grossa - livro, 2015
Prêmio UBE-RJ de Literatura Infantil - livro 2016 
Prêmio Teixeira e Sousa de Poesia 2014
Concurso da Academia Divinopolitana de Letras, soneto 2013
Concurso da Academia Divinopolitana de Letras, Poesia 2013
Prêmio AMLAC, categoria Conto 2012
Concurso Foed Castro Chamma ALACS, soneto 2012
Prêmio de Poesia Amor Demais, Petropolitano 2011
III Concurso de Crônicas Moacyr Scliar, Assis Editora/MG, 2008

                  

E mais de  200 premiações literárias obtidas desde 2007. 

Idealizadora e promotora do Prêmio de Poesia SPA  nos anos 2017 e 2018, com o apoio da Secretaria de Cultura de São Pedro da Aldeia, RJ.

Plágio é crime. Respeite os direitos autorais, mencionando os créditos de autoria.

Classificada no Prêmio Carolina Maria de Jesus

 


É com grande satisfação que recebo a notícia de meu romance classificado com 21 pontos na pré-seleção do Prêmio Carolina Maria de Jesus, organizado pelo MINC.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Poema selecionado para o Concurso Literário da Revista SerEsta de novembro de 2023

 "Poema molhado", em homenagem à escritora Conceição Evaristo, selecionado pelo Concurso literário da Revista SerEsta


POEMA MOLHADO

Hoje estou triste.
Minha alma chove água e sal...
Na rede social, fotos felizes.
Minha face globosa de corticóide
por um tantin de sal ou de glicose...
Meus olhos cerram, selados,
como "Olhos d'água", longe
do mundo sensacional
que estampa o mundo ideal.
Sorrio como a mãe que sou,
a que ocultou os olhos no sorriso.
Que o pranto é também de felicidade,
e a esperança sobrevive na escrita.
Por isso neste poema molhado,
com um dedo de açúcar somente,
escrevivi de introversa fonte
à poeta de Belo Horizonte.
( @CrisDakinis )

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

E-book UM CASO SÉRIO, romance concorrendo ao Prêmio Kindle de Literatura 2023 na Amazon - Cris Dakinis

 



Meu primeiro romance eBook UM CASO SÉRIO, publicado na plataforma Amazon está concorrendo ao Prêmio Kindle de Literatura 2023. 📚

Este e-book está com amostra grátis disponível, mas também pode ser lido gratuitamente no Kindle Unlimited ou adquirido por R$ 4,96 na Amazon. 

Baixe o app kindle para ter uma leitura confortável na tela do celular ou use o seu dispositivo Kindle. Eu agradeço a leitura, o compartilhamento e a avaliação do livro desde já. ❤️

https://www.amazon.com.br/gp/product/B0CGT9N7Z1/ref=dbs_a_def_awm_bibl_vppi_i1

3º Sarau Literário do Colégio Estadual Dr. Feliciano Sodré, São Pedro da Aldeia / RJ - Cris Dakinis

 Participação a convite da Profa. Cleise Campos. Sorteio de exemplares do meu livro de poesia Adágio ensolarado. Outubro, 2023.






Poema com o tema café, selecionado para a Revista Cabeça Ativa da Editora Livros Costelas Felinas

 Magia Negra


Café é fetiche 
no balcão da padaria,
onde começa a orgia.
Após o almoço, depois do meio-dia,
cafeína do moço que quase dormia,
sem a negra magia.
Acompanhando a fatia
de broa em dia chuvoso,
no amargor do prazer
fumegante, me dá!
Café preto excitante,
com bolo de fubá.
Cheiroso, atraente, café é sexo quente,
gozado aos goles, minha gente!

@CrisDakinis

Foto: Elizabeth Franco


Mulher caiçara do mar à poesia - Mulherio das Letras 2023


 Coletânea lançada durante o VI Encontro Nacional do Mulherio das Letras, RJ.

Exposição Lítero-visual poética do 11º Festival Gastronômico de São Lourenço, MG / AFESMIL

 


Exposição Lítero-visual poética do 11º Festival Gastronômico de São Lourenço / MG, com as Acadêmicas da AFESMIL, ao longo do mês de setembro de 2023.

Meu poema "Baunilha" fazendo parte do cardápio poético da AFESMIL.







sábado, 21 de outubro de 2023

FLIC 2023 - FEIRA LITERÁRIA DE CABO FRIO

 Com a publicação do meu poema "Artista do amor"


Artista do amor


Nem tudo são flores,
há céu e chão,
fome e pão,
há “sim e não” nos caminhos dela...
E tantas as dores, os males no mundo...
Mas além surge um alguém
que faz sol e que dá flor,
que é mãe, artista do amor.
Ela recolhe a chuva densa
quando inunda nosso colo
e seca o sal desse solo,
tosa, livra-nos de espinhos,
e reconstrói todo o jardim.
Uma jardineira amiga,
feminina maga das cores,
que torna tudo novas flores,
a arte dela é assim:
é anjo, é canção, é querubim.

@Cris Dakinis

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

2º lugar na categoria estadual do Concurso Literário da Academia Madureirense de Letras 2023 - Cris Dakinis

 Conto premiado:

A testemunha

 

Aproximou-se da grade e olhou para fora. Sentia-se protegida ali, absurdamente livre. E ela novamente lembrou-se do papagaio...

Gaio era paciente. Luana fez um carinho na ave e estremeceu ao ouvir os chinelos do marido atravessando o corredor. Gilberto reclamou que a situação só piorava e resolveu sair, mas antes decidiu voltar para repetir o aviso: ela que se livrasse daquela ave o mais rápido ou ele o faria __ não queria mais aturar aporrinhações. Ameaça feita e refeita, o marido foi almoçar seu galeto com prato feito no bar da esquina, onde comeria sem esquentar os ânimos.

Luana alimentou a ave e foi recolher a roupa estendida a secar. Reparou a vizinha a olhá-la pelas frestas do portão lateral. Droga de condomínio que construíra aqueles muros com portão geminado! Daí, percebeu que a vizinha a observava com um sorriso estreito e insondável. E foi nesse momento que a dona fez propaganda de seus serviços de doceira. Encabulada, Luana agradeceu a oferta, desconfiada de que a vizinha certamente lhe oferecia doces porque lhe adivinhara a amargura diária.

 Ao abrir a gaveta dele para guardar as roupas, Luana viu a arma. Apanhou o revólver para ver se era de verdade. Era. Ela decidiu levar a arma para a cozinha, guardando-a debaixo dos panos de copa, frustrando qualquer ato de insanidade.

O marido chegou, seguiu para a cozinha, olhou-a e pediu um café. Depois, encarou-a com um ar desafiador e dispensou o café, rumando para o quarto. Luana ficou atenta e ouviu o ruído da gaveta do armário. Arrependeu-se de não ter dado conversa à vizinha, poderia ter aceitado uma prova de doce.  Gilberto certamente dera pela falta da arma... Ele seguiu para a cozinha e lá estava Luana.

Um tiro, outro e depois mais outro ecoaram largamente, além dos ladrilhos da copa, pelo condomínio inteiro.

Não atira. Não atira, mulher! O papagaio repetia o tempo inteiro: Não atira. Não atira, mulher! 

Luana aproximou-se da grade e olhou para fora. Sentia-se protegida ali, absurdamente livre, em sua cela novamente. E lembrou-se do papagaio... A testemunha.



segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Centenário da Casa da Flôr, São Pedro da Aldeia, 2023 - Sarau Poético

 


Sarau na Praça das Águas, eu com a escritora Suramy Guedes e o Secretário de Cultura Thiago Marques


CASA DA FLOR

Ouço o vento Sudoeste

cantar desde Cabo Frio,

no vento ruidoso de agosto...

Para mim,

olho de moinho é

miolo de margarida,

semeada em muros e paredes,

que amornecem meus dias....

Deito flor de cacos ao chão,

pedaços de pratos,

e suas pétalas pintam as pás

do doce moinho que gira,

empurrando o mar

para longe do sal.

Nas salineiras,

voam margaridas ao vento,

enquanto cultivo riqueza 

à entrada de minha casa pobre,

feita de caco, feita de cor.

É que anjos vivem de sonhos

e eu sonho com o vento

sussurrando no frio da lagoa,

que casa tem de ser assim:

tesouro com "coisinhas de nada",

no semeio da Região dos Lagos,

acolhendo visitantes,

do Brasil todo, e do exterior

à Casa da Flor.

Relíquia de Gabriel dos Santos,

de São Pedro da Aldeia,

o anjo que edificou.

@CrisDakinis

 

sábado, 29 de julho de 2023

"Eu só queria um namorado", conto juvenil de Cris Dakinis, candidato ao "Prêmio conto inesquecível" - Amazon 2023

 


E-book deste conto juvenil disponível na Amazon, através do link:

https://www.amazon.com.br/s?i=digital-text&rh=p_27%3ACris+Dakinis&s=relevancerank&text=Cris+Dakinis&ref=dp_byline_sr_ebooks_1

Poema "Verso e reverso", de Cris Dakinis, selecionado pelo Concurso da Editora Arte da Palavra - 2023

 

Verso e reverso 

No meio do caminho
fui verso e reverso,
pedra angular e pedra tumular.
Fui dilema, problema e fadiga
dureza, cisco no olhar e aflição...
Mas também, no meio do caminho,
que Drummond não trilhou sozinho,
abrandei minha rigidez
e fui, ao menos uma vez,
algo plano, fui a esperança,
que o poeta revelou no atalho
sinuoso de sua pena, 
fui inspiração, sua obra, sua lide,
fui, enfim, a rocha e o senão,
no vértice de sua criação.

 (Poema já classificado em segundo lugar no Prêmio Paulo Setúbal, Tatuí, SP)


Conto: "Campeão", de Cris Dakinis - Menção Honrosa no 6.o Concurso de Contos e Crônicas de Ourinhos / SP, 2023

 

Campeão

 Nenhum sinal de chuva, céu claro, sem nuvens. Já amanhecia assim. À tarde, o azul vibrante ao alto coloria a vida. No verão, o vento soprava tímido, sem ajuntar nuvens para deitar uma gota sequer de chuvisco sobre o pó da estrada, conseguia, no entanto, abrandar o mormaço do fim de tarde e refrescar a noite. Foi nesse lugar que Simões e sua família instalaram-se quando chegaram de Portugal no período pós-guerra. Uma região com muita água nas redondezas, como bem explicava o nome indígena que lhe fora dado __ Iguaba.

Simões não se cansava de admirar Campeão. Este é o boi mais bonito que existe! E relembrava a infância, quando chegara com seus pais àquela cidade. Ele espiava bois ao longe, em pasto alheio. Debaixo do céu azul e sem nuvens, o vento sorrateiro lhe voava o chapéu e o pai ria. Bichos bonitos aqueles, filho! Um dia teremos os nossos. O menino Simões ficava a sonhar com o tal dia e calculava o espaço gramado ao redor da casa onde poderia criar um boi só dele, de estimação, chegando até mesmo a escolher o nome do animal com antecedência: Campeão. Talvez por relembrar conversas acerca dos rodeios que ouvira ainda pequenino na pátria deixada além-mar; talvez porque confundisse a rotina de um boi com a de um cavalo, sonhando com uma futura glória nos páreos.

A esposa chamou-o para ajudar a servir o almoço aos fregueses, despertando-o das antigas lembranças. No espaço avarandado, todas as mesas ocupadas. Trabalhadores famintos aguardavam a vez. Eram três horas seguidas em que ele e a patroa cuidavam de atender, deitando e recolhendo pratos às mesas. E eram as horas mais quentes do dia... O calor da cozinha se espalhava para a bancada de comida e para a varanda; e o calor do sol da tarde adentrava a casa toda. Todos os dias iguais, com exceção do domingo. A família cozinhando, lavando louça, fazendo o caixa, servindo. E as mesas de refeição ocupadas, lado a lado, sorrindo-lhes com o ganha-pão.

Junto com o boi Campeão, Simões adquiriu o Choquito, outro boi, que não era elegante como Campeão, mas que lhe rendeu o prazer do investimento, podendo, desta forma, chamá-los no plural de “bois”. Seu pai, a este tempo, avançado em idade, admirava o filho a falar da rotina do pasto, discutindo acerca de gado... Realmente, dizia o pai, Campeão tem porte de artista, é bem-apessoado, de pelo brilhante, um belo animal. Foi então que aconteceu uma reviravolta de ordem econômica a Simões, comprometendo-lhe o capital. Ainda bem que, àquela altura, ele já tinha o seu teto e comércio relativamente garantidos para si e para a família, porém sentiu nos ombros o peso que o pai antes conhecera na pátria lusa. Simões precisou levantar dinheiro extra para cumprir compromissos. E o resgate disponível era vender um boi. Resolveu então vender o Choquito.

Ainda cedo, céu azul e nenhuma nuvem.  Um vento morno vinha da lagoa próxima, se bom ou mau vento, Simões não sabia, mas avistou, enquanto cuidava do pasto, o comprador que lhe fora indicado para negociar. O gajo chegou. Ficou a olhar o Choquito por meio minuto. __ Quero o outro e pago bem. A surpresa quase derrubou Simões. Como assim, o outro? Por que não tivera a ideia de guardar o Campeão? Estava claro que aquele boi ia chamar mais a atenção do comprador... Mas onde se poderia esconder um animal tão grande? Tudo isso Simões se perguntou em silêncio. Se a surpresa quase o derrubou, a responsabilidade o reergueu.

Depois que Campeão partiu, Simões era só tristeza. Dava um dó tamanho vê-lo sem o Campeão. A esposa se afligia, o pai se inquietava, os filhos se calavam... Na manhã do terceiro dia sem o boi, Simões foi atrás do fazendeiro. Daria o Choquito em troca e pagaria um valor adicional, mas traria o Campeão de volta. O fazendeiro era um comerciante ocupado e não quis conversa de devolver boi. __ Que boi esse? Já foi para o abate! Não tem mais nenhum boi teu aqui...

Ao longe, o céu azul, nenhuma nuvem. O vento sobreveio ao chapéu, voando longe. Mais distante ficou a esperança de reaver o boi Campeão. Por fim, Simões resolveu fazer novo acordo com o mercador: entregaria o boi Choquito a ele e, se dentro de dois meses, Simões não pudesse dobrar o valor de Campeão em dinheiro para lhe pagar, ele então entregaria os dois bois ao negociante. Era uma insanidade, cogitava Simões. O pai deixou-o resolver sozinho, não queria interferir. A esposa olhava-o ansiosa. Todos em casa sabiam de uma coisa: ia faltar dinheiro se Campeão voltasse. Irrecusável a proposta, no entanto, o comprador de Campeão não o quis devolver, e por maldade, pura maldade __ para que avisou? __ Mandou comunicar que o boi iria para o abate.

Simões ouvia o boi mugir toda vez que ali chegava para tentar renegociar, e era bem possível que a sua imaginação o iludisse, fazendo-o imaginar ouvir as lamúrias do boi. Porém Simões pressentia que Campeão queria voltar para o pequeno e antigo pasto. E daí, ele decidiu-se por um ato de loucura: foi ao banco mais próximo e levantou a quantia do boi a juros altos, tomou do dinheiro vivo e voltou à fazenda do salafrário. Não ouviu mugido dessa vez e o seu coração apertou.

O céu azul, sem nuvem nenhuma, um vento morno na tarde avançada soprou da lagoa enquanto Simões almoçava, quando ouviu a pequena neta indagar se era verdade que ele não comia carne de boi. Ele relembrou o amigo Campeão, a antiga precisão do dinheiro, o comprador que dificultou seu sossego, o adeus. E sua vista embaçou as lentes dos óculos, refletindo a paisagem cercada pela lagoa salgada próxima. Ele meio que sorriu à curiosa menina, apontando para a boca cheia de comida que o impedia de responder.

(Conto já classificado em terceiro lugar no Prêmio Mário Quintana / Sisejufe / RS)


segunda-feira, 17 de abril de 2023

Dia do Livro Infantil e Dia dos Povos Indígenas

 18 de abril é o Dia do Livro Infantil e 19 de abril é o Dia dos Povos Indígenas. Escreva uma frase para este meu livro aqui na postagem nos dias 18 ou 19 para concorrer a um exemplar autografado. ;)





sexta-feira, 24 de março de 2023

Dia 15 de março é comemorado o dia do Caiçara, e a empresa SKI Banana do Caiçara, de Ubatuba, festejou com um poema meu.

Dia a dia de um caiçara

Disposto, o caiçara chega da lida
Seus pés marinados na água salgada
Tá rico! Deu conta da eterna jornada
Os dias de pesca é a rotina da vida
Em casa, a família espera com fome
Os filhos acodem e estendem a rede
Cai a chuva então: ói água pra sede!
O povo de casa se orgulha do nome
Desse pai caiçara, que dia a dia
Traz gosto, comida; traz o ganha pão
A mãe tá contente aguando a pia
Repleta de peixes pra trazer o tostão
Mais tarde, vai ele pra feira na praça
Os peixes regados são frescos do dia
Contente, o caiçara no seu dia a dia
Ao fundo, a lagoa: a fonte da graça!
Lá vem temporal! Pra casa então...
Em casa, o caiçara encontra os seus
Filhos festejando o banho dos céus
Patroa lavando o chão com sabão
Madruga com vento assanha a lagoa
Em pouco, o caiçara sairá pra pescar
Toma o seu café e um tasco de broa
Tá novo pra lida nas águas do mar
*Cris Dakinis


Publicado.no Diário do Grande ABC - SP e Revista Cabeça Ativa, março de 2023. E a notícia de Cris Dakinis:


https://www.dgabc.com.br/Noticia/3954559/o-drama-do-ihgsp-pro-memoria-sao-caetano-e-ai-o-ovo-que-vem-de-sao-vicente-thais-matarazzo-eterna 

"Depois dos chocantes escândalos da carne e do frango, o ovo inflacionou tanto, que nem as galinhas chocaram mais".

Fiquei contente com a publicação de meu micro na coluna "Memória" pelo jornalista Ademir Medici.

Muito obrigada, Ademir e Cláudia Brino!

Três anos depois do início da pandemia em março de 2020, quando se deu a Feira do Livro Double em São Pedro da Aldeia. Relembrando encontro literário lindo

 Dia produtivo na Feira de Livros de SPA, com a presença da Presidente da UBE-RJ Marcia Barroca, do presidente honorário Edir Meireles, de talentosos colegas de escrita e leitores de todas as idades. Além da organização impecável do stand da Secretaria de Cultura, coordenada pela querida e competente Rosângela Guimarães Rosangela Guimaraes Ribeiro.








Posse de Cris Dakinis como Acadêmica Correspondente da AFESMIL - ACADEMIA FEMININA SUL-MINEIRA DE LETRAS

 Dia 08/03 ganhou mais um significado lindo para mim. Tomarei posse como Acadêmica Correspondente da ACADEMIA FEMININA SUL-MINEIRA DE LETRAS (AFESMIL), Poços de Caldas / MG. Muito honrada e grata, AFESMIL! E celebremos nosso dia da mulher.






sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Prêmio Off Flip 2022, meu poema Moinhos - Cris Dakinis

 PRÊMIO OFF FLIP 2022 Poesia: meu poema Moinhos, vencedor do Prêmio Moutonnée 2021, também vencedor dentre os selecionados da antologia desta edição para a famosa Feira Literária de Paraty. Belíssima publicação com poetas maravilhosos!

Moinhos

 (De farinhas, moinhos e vidas)


Habito esperanças

enquanto derramo o leite

que jaz

na farinha do trigo

 e nas pás

pela massa que me cabe sovar


e salvar em plena quarentena.

 

Sou da massa que mal desperta, e

diante de mim, um cemitério que trabalhou noite e dia,

com as espátulas dos coveiros a plantar cruzes.

Manaus, caos, e cal...

 O sal de nossas lágrimas órfãs,

rega sementes de saudade.

 

Sentenças, centenas de milhares,

o luto a percorrer lares,

o pranto, a prece, a perda,

e umbral, gatilho do mal...

 

Mas a esperança resiste,

sobrevive, vacina, desarma,

lança do bem dentre moinhos,

abranda a dor, abre caminhos,

faz sorriso contornar máscaras,

para a massa respirar,

crescer e crescer,

e por fim,

continuar a viver.

(Cris Dakinis)





quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Premiação no Concurso Literário de Contos de Aparecida / SP - 2022

 Belíssima a cerimônia de premiação (link da organização no You Tube) do Concurso de Contos, realizada pela Secretaria de Cultura de Aparecida /SP.

Meu conto "Na eternidade iluminada" obteve o terceiro lugar.


quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Menção Honrosa na categoria soneto, pela Academia Madureirense de Letras, 2022

 É com imensa satisfação que recebo a notícia da classificação de meu "Soneto do poeta apaixonado" como Menção Honrosa da Academia Madureirense de Letras.

Soneto do poeta apaixonado

 

Quando o poeta pediu inspiração

Para compor um soneto de amor

A musa concedeu-lhe esse favor

Tocando as cordas de seu coração

 

E assim, o poeta cheio de paixão,

Em cada verso conseguiu expor

Seus sentimentos de prazer e dor

Que lhe habitavam a alma e a razão

 

Rimou em versos o estalar dos beijos

E um universo de íntimos desejos

Que um anjo arqueiro logo o invejou...

 

E comparando sons de gozo aos sinos

Com os seus sonetos reuniu destinos

Porque esse poeta, sim, amou, amou...

 


Menção Honrosa na Academia Madureirense de Letras - AML, 2022.