sexta-feira, 27 de abril de 2018

Janelas ao vento


Fotos: *Cris Dakinis

Areia e cheiro de mar
no rastro da soleira
de tua porta.

Fadiga
das janelas ao vento,
abandonadas
a desbotar
o azul das venezianas,
tatuando a parede
antes florida, antes viva.

O sol cai por detrás
das telhas mornas,
e há ainda tanta presença de vida...
Porém ninguém me atende mais
chamar ao portão.

*Cris Dakinis

(Poema finalista do Prêmio Augusto dos Anjos, Leopoldina / MG - 2017)
Troféu caneca personalizada, presente da declamadora Neuza Manca

Plágio é crime. Respeite os direitos autorais, mencionando os créditos de autoria.

Nenhum comentário: