sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SINA DE SOLO Por Cris Dakinis
















Sob a sombra

Sossego agora

Sigo-te sempre...

Eu depois...

São duas horas...

Engulo em seco a saliva insípida.

Nesta saudade surda,

o sono sobra e assopra só pra mim:

A sua sina!

Eu assassina?”

Sou somente a sobra dessa ausência.

Ensaio o ciciar:

Do solo

Selando-te

Eu desolada?

Calma, contida; farsa consentida

Da sábia saída soa um nada:

A sete chaves...

São sete palmos...

Às sete horas, a homenagem:

um minuto de silêncio... teu!

Teu silêncio já é eterno...

O meu também.

(*Cris Dakinis - do livro "Aos Distraídos!" / 2010)

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