terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sonhos de poeta




















Nas linhas de minha mão
Não há segredo
Só enredo
Também não há mistério
Elas são bem fofoqueiras, isto sim!
Minhas linhas são exibidas...
Revelam disto, daquilo e daquele
Leituras várias:
Prós e contrárias
É em versos que me vêm as linhas da mão!
Chegam transportados por caladas sensações
Pegam caronas com contornáveis alucinações
E palmilham as lacunas de minha digitação
Minhas linhas desenham afeto!
Versam de pranto e riso; fato e fantasia
Delatam dúvida e certeza; paz e agonia
São linhas de indefinido trajeto
As linhas de minha vão longe...
Ponto de partida sem meta
As linhas de minha mão...

Registram sonhos de poeta!

(* Cris Dakinis, livro: "Aos Distraídos!")

8 comentários:

Adriana Riess Karnal disse...

adorei tua poesia...

Marcela disse...

"Nas linhas de minha mão
Não há segredo
Só enredo"

Cris! quanta sensibilidade...
bjos

Cris Dakinis disse...

Puxa, obrigada, querida ADRIANA KARNAL! É uma honra tê-la aqui :)

Cris Dakinis disse...

Obrigada, Marcela! Muito honrada com a sua visita :)

Anônimo disse...

Muito bom - Parabéns
Ana Boson

Cris Dakinis disse...

Obrigada, Ana! :) Beijinhos!

Unknown disse...

Ameiiiiiiiiiiiiii!!!
"Nas linhas da minha mão também não há mistério"...
E o que elas escrevem, revelam quem sou!
Beijos, poetamiga...

Edgley disse...

Linhas que traçam sonhos, anseios, dores e deleites. Linhas de pura poesia. E o que seria do mundo sem poesia? LIndo, Cris.